sábado, 7 de setembro de 2013

Muitas vezes damos importância demais para problemas que não afetam nossa vida em nenhum sentido. Muitas vezes ficamos assustados com o que vai acontecer com o nosso futuro, e esquecemos de que nem o passado nem o futuro importam, apenas o presente. Apesar de todos os problemas, todas as confusões, nunca deixe seu presente ser abalado. Aliás, a vida é uma só, e não existe passado nem futuro depois que morremos, pois ela é feita apenas de presente. Então viva o hoje e seja feliz enquanto há tempo.

domingo, 7 de julho de 2013

Um parafuso a menos

Na casa não tinha muito, no coração  havia tudo, tanta coisa misturada, desenhada, ilustrada, rabiscada, imaginada e não realizada. Uma verdadeira bagunça, um amontoado de ideias e palavras, uma sensação de frio e calor, medo e alegria, enfim, um legitimo coração de mulher complicada. Por que a vida não ser mais fácil? Minha vó diz que não teria graça se fosse do nosso jeito, iriamos simplesmente nos afogar em águas tão desconhecidas quanto as do rio Orinoco

Uma vez sentada na casa de árvore do meu mundo imaginário, chorei nove vezes,  isso resulta em 52 lágrimas caídas (sim, as contei), o que significa que chorei muito, muito e muito. Há, mais faz tanto tempo, me lembro que foi no dia em que cai de bicicleta, nossa, faz tempo mesmo! Seria uns 10 a 20 anos atras, caramba estou velha!  Mais por que temos que ficar velha? Minha psicologa falou que é normal chegar aos 30 e ter crise de velhice, acho que é esse o nome, ah, lembrei, não tenho psicologa, muito menos 30 anos. Falando em idade lembrei que tenho que ir na padaria, mais por que tenho que ir na padaria em pleno domingo? 

Lembrei, não sei cozinhar. Isso é triste, quer dizer... vergonhoso! Toda mulher sabe cozinhar, eu acho. Mas como diz minha mãe: - Você não é todo mundo! Isso mesmo, não sou todo mundo, e já que não sou todo mundo, não preciso saber cozinhar. Morro de rir. Parada em frente ao espelho posso ver o quão louca me tornei, falando sozinha com minha escova de dentes a meia hora. 

domingo, 2 de junho de 2013

Apenas você

 


- AINDA NÃO APERTE O PLAY.
Era um dia como outro qualquer, ela estava sentada em sua cama, olhando albuns de fotos, relembrando o passado e tentando esquece-lo, ela sabia que era bom, mas sabia que por outro lado doia e machucava. Ela queria ser feliz e sabia que necessitava de uma unica pessoa para isso, a unica que ela não podia ter. Então ela encontra uma carta jogada em meio aos retratos e logo sua musica, sim a musica que ele tanto disse que era pra ela, a que a cada melodia a completava, a musica começa a tocar baixinho no rádio enquanto ela lê…
- APERTE O PLAY.
Como esta se sentindo? faz tempo que não nos falamos, a muito tempo não escuto sua voz, a muito tempo você vive dentro de mim, juro que queria te tirar daqui, te trazer pra fora e dizer que é real. Sente minha falta? por que eu sinto a sua, estão cuidando de você? você sempre foi cabeça dura e não deixa que ninguém faça isso, esta ficando bem? espero que sim… E os cortes em seu braço, já sararam? e me diz, como esta seus dias? espero que não vazios como os meus, eu sei que você sorri, que você diz estar bem, mas não se engane por que você não me engana, seu coração ainda pede por mim, ele esta aflito ai dentro de você, acalme ele e cuide do meu como prometeu que faria. Ainda escuta nossa musica? eu ainda choro todas as vezes, sempre tive esse lado meio sentimental, choro não de tristeza e tampouco de alegria, choro de saudades, de não poder ter sido bom pra você, seque essas lágrimas que vão cair ao final dessa carta, eu não mereço uma sequer, irá ficar tudo bem, e quando me quiser sabe onde me encontrar, quando sentir minha falta sabe onde me achar, se cuida por mim? eu sei que irá, eu prometo voltar, um dia desses, seu sorriso deve continuar lindo, pena que só o vejo em meus sonhos…

Voltando no tempo




Estava tudo programado, tudo ia conforme o planejado até que de repente o despertador toca! E tudo que foi visto não passava de um sonho. Pois é, tem coisas que fogem do nosso controle  principalmente o tempo, e se eu quisesse passar o fim de semana longe do tédio, era melhor se apressar.

Ao ver o amontoado  de roupas sobre a cama, percebi que passara horas a fio sem ao menos ter separado uma única peça para levar na mala o que me era estranho, pois sou bem rápida e prática quando o assunto é viagem. Olhei peça por peça novamente e para cada 10 que via, 9 eram reprovadas, no fim acabei levando o básico do básico sempre é uma ótima escolha, principalmente se você for do tipo que adora encher a mala de lembrancinhas do lugar que visitou. Saí de casa as 10:00 hrs, cheguei na Ilha as 13:00 hrs, apesar da demora ainda consegui pegar aquele solzinho no fim do dia.

Me reencontrar com a praia foi uma tarefa árdua e extremamente difícil, afinal passo o ano todo reclamando da tão odiada "gordurinha" o que me leva a rejeitar certos modelos de biquíni, isso me faz lembrar dos vastos discursos de fulano e ciclano dizendo que meu corpo está ótimo, que isso é pura besteira minha, que tenho que ser feliz e parar de paranoia, tudo bem que existe pessoas que é felizes e motivadas mesmo achando seu corpo lá muito legal, infelizmente não faço parte desse time, quem me desse poder sair na rua sem se preocupar com a quantidade de comida que acabei de ingerir, minha insatisfação é meramente consequência dos maus hábitos alimentares, sei disso, e é justamente por isso que volto a repetir que foi uma tarefa complicada ir a praia.

Caminhei o bastante para repensar no tempo em que não me preocupava com o que vestir ou com o que as pessoas iriam achar sobre o que uso ou deixe de usar, voltei ao ponto de partida e por um bom tempo fiquei sentada na beira da água, apreciando a tranquilidade que o som da maré fazia. Por alguns instantes fui reconhecendo aquela paisagem que me era tão familiar na infância, voltei no tempo. Foi como se estivesse flutuando sobre meu corpo entende? Pude ao longe duas garotinhas, uma delas um tanto mais nova que a outra, aparentemente na faixa dos nove anos, ela parecia feliz, brincava no lugar mais raso, passava a mão pelo cabelo que ia em direção ao infinito de tão longo que era, ah entendi, ela brincava de ser sereia, uma sonhadora e encantadora sereia! tão doce quanto a brisa que tocava-lhe a face suavemente, a dois metros adiante, sentada na areia estava a garota mais velha, esta por sua vez aparentava um olhar nada brilhante, parecia desanimada, confusa e um tanto perdida.

Aos poucos percebi que as duas eram na verdade uma só, a garota com olhar triste ao notar a imensa alegria  da jovenzinha, sentiu vontade de sair correndo em sua direção, quis abraça-la calorosamente e dizer baixinho: - Queria ser como você.


quinta-feira, 30 de maio de 2013

A Desconhecida





A Cerca de três meses vim morar em uma cidade um tanto diferente da anterior, e sinceramente não acho as coisas tão legais quanto as de lá, não é que a cidade nova seja ruim, não é nada disso, ela é bem legal, tem uma boa estrutura, um vasto comercio, e vários lugares para se divertir... É que morro de saudades dos meus amigos entende? das pessoas que foi tornando-se parte de mim pouco a pouco, sinto falta da minha rua completamente deserta e cheia de buracos (e sim, são muitos), sinto saudade das crises de risos quando caminhava pelo bairro ao lembrar de momentos engraçados e insanos dos amigos, enfim... Acho que isso chama-se "Criar Laços"  sendo este o responsável por deixar a saudade ainda mais forte.

Assim como muitos de vocês utilizo diversas redes sociais para me manter conectada com eles, o facebook é o principal deles , mas nada disso é igual a uma boa conversa cara a cara né? Não tem como obrigar amigas a lavar minha louça via twitter, muito menos jogar pipoca nelas via skype, então o que me resta e se contentar e esperar até o dia em que possamos nos divertir como antes. E para matar a saudade antes que ela acabe comigo o melhor é guardar as lembranças no lugar mais especial do mundo, meu coração. E atormenta-las (os) sempre que posso, por ligação e sms. 

E desde já faço planos para o dia em que nos revermos, haha, terá direito desde a lagrimas de saudade até gargalhadas da mais pura e sincera alegria, e contando com o dia-a-dia vou me acostumando a "Desconhecida" absorvendo suas qualidades e seguindo adiante sem esquecer de tudo que um dia me fez (e sempre fará) sorrir. Como diz a Tay  - Vai se socializar menina! 

Agora passo uma boa parte lendo ou assistindo filme, tem coisa melhor? Sim, tem!  
Grita a outra Jéssica. Achando-se aquela que conhece absolutamente tudo que é bom, e quer saber de uma coisa? Acho que essa ai tem um pouquinho de razão. Não que, ver um bom filme ou passar uma tarde lendo o livro do seu autor preferido seja uma má ideia, é que conhecer novas pessoas, novos lugares  e, experimentar  uma sensação diferente de vez em quando é bem bacana. E é por conta disso que vou deixar meu feriadão mais animado e ir curtir um pouco da natureza em Madre de Deus. Longe da correria da cidade uma brisa com aroma de praia deixara aquela sensação de paz que tanto preciso.







quarta-feira, 22 de maio de 2013

São tantas coisas



- Eu sei muito bem quem sou. Sempre soube.
- Todo mundo pensa assim. Até o momento em que erra. Às vezes, erra feio. De um jeito que as coisas nunca mais voltam a ser como antes. Então, mudam para se adaptar. E acabam não se conhecendo mais por um bom tempo.
- Isso é bom?
- Não é bom, nem ruim. É a vida de um ser humano na fase adulta. Seja bem-vinda.
(Bruna Vieira)